segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sarna Canina


A doença

sarna do cão é uma doença de pele causada por um pequeno ácaro microscópico chamado Sarcoptes Scabiei. O parasita ‘cava’ túneis nas camadas mais profundas da pele causando intensa coceira, o sintoma mais conhecido da sarna tanto em humanos como em animais. Mas é claro que nem todo prurido (coceira) significa sarna.

Diagnóstico

Para diagnosticar a sarna é preciso raspar as lesões da pele do animal, especialmente as áreas com descamações. Ao microscópico, esse raspado de pele irá revelar ácaros ou seus ovos. Muitas vezes as lesões da pele e o histórico são tão característicos de sarna que nem é necessário o exame. Porém, a escabiose pode ser confundida com algumas dermatites que também causam coceira, como as alergias. Assim, antes de iniciar um tratamento contra sarna, o veterinário deve ser consultado para confirmar se realmente trata-se dessa doença.

Tratamento


O tratamento de sarna pode ser feito na forma de 
banhos usando produtos acaricidas ou loções tópicas, dependendo da gravidade da doença. É importante esclarecer que não existe vacina contra sarna, como pensam alguns. O veterinário poderá optar por medicação injetável para tratar da sarna, mas essa aplicação só deve ser feita por um profissional, uma vez que os produtos podem ser tóxicos. E essa aplicação não tem efeito preventivo como as vacinas e sim curativo.

sábado, 25 de agosto de 2012

Seu cão não quer comer ?


Como estimular o cão a comer 

Revista Cães e Cia, n. 335, abril de 2007
Há várias dicas para aumentar o interesse pelas refeições quando o cão reluta em comer
A maioria dos cães adora comer - parece estar sempre com fome. O estado de apetite permanente é considerado uma característica normal da espécie canina. Durante a sua evolução, nem sempre havia alimentos disponíveis. Era preciso comer cada vez que aparecia uma chance, e o cão devia estar sempre disposto a se alimentar.
Mas não é incomum ver proprietários implorar para que seus cães comam. Misturam caldos e petiscos à ração, variam nas marcas tentando encontrar algo que aguce mais o apetite e dão até comida com a mão. Curiosidade: certa vez vi um funcionário de hotel para cães dizer a dois Dogues Alemães palavras como “macarroni” e “mussarela”, com sotaque peculiar italiano. Ele me explicou que, para comerem, precisava conversar com os Dogues, conforme instruções que recebera por carta dos donos dos cães, um casal de italianos. Como os Dogues não estavam comendo, o funcionário decidiu falar com os cães na língua dos proprietários deles. Morri de dar risada!
Quando a falta de apetite não é causada por problema fisiológico nem doença, pode-se estimular os cães a comer com o uso de diversas técnicas comportamentais.
Efeito “outros cães”
Quem tem mais de um cão em casa e quer estimular o apetite deles pode colocar os pratos com alimento próximos um do outro. Como animal competitivo que o cão é, quando percebe outros cães interessados na comida dele, passa a ingeri-la para evitar que a roubem. Esse comportamento é instintivo, herdado dos ancestrais que, se não comessem ou comessem devagar, ficariam em desvantagem.
Abrir o apetite
Um pequeno mal-estar, causado talvez por uma leve gastrite, pode deixar o cão indisposto para começar a comer. Ele olha para a refeição sem ânimo ou até com sinais de não estar passando bem (virar a cabeça, contrair o abdômen). O truque é você dar a ele alguns grãozinhos de ração ou um petisco, longe do prato de comida, para ver se ele melhora e se interessa pelo prato de ração. Quando o cão é adestrado, há, ainda, a possibilidade de praticar alguns comandos com ele e recompensá-lo com um pouquinho de ração ou com petisco em cada acerto, para abrir o apetite.
Menor quantidade
Antigamente era comum alimentar os cães adultos apenas uma vez por dia. Hoje se sabe que o ideal é eles comerem pelo menos duas vezes por dia, para evitar alguns problemas de saúde como gastrite e complicações, como torção gástrica.
Há cães que sentem mais apetite numa determinada hora do dia ou que se alimentam compulsivamente em determinadas situações de estresse. Esses, com freqüência, recusam alimento durante o resto do dia. Tanto que uma parte dos cães com ração à disposição o tempo todo alimenta-se só uma vez por dia.
Quando o cão não come uma das refeições, os donos ficam aflitos e sempre compensam colocando mais ração na refeição de maior interesse dele. O problema é que o excesso de alimento numa refeição reduz o apetite na próxima. Por isso, recomenda-se fazer o oposto nesse caso: diminuir um pouco a quantidade de comida oferecida a cada vez, para o cão comer sempre com apetite.
Há cães que só se alimentam quando os proprietários chegam em casa. Nesse caso, diminui-se a quantidade de comida oferecida na refeição em que estão mais estimulados, para também comerem bem na outra.
Reforçar o ato de comer
Muitas pessoas não sabem, mas treinam seus cães para recusar alimento. Esse comportamento é reforçado quando o cão percebe que, se não comer, o dono fica e conversa mais com ele, e até lhe dá comida na boca. Se for um cão carente, o comportamento será ainda mais influenciado. O grande problema, nessa situação, é que, na ausência do dono, o cão fica sem se alimentar e pode até passar fome. E, se sofrer de ansiedade de separação, as conseqüências tenderão a ser mais evidentes. O melhor é tentar corrigir o hábito pouco a pouco, sem jamais deixar faltar comida ao cão por muito tempo. Para tanto, há um conjunto de iniciativas que podem ser adotadas: oferecer ração mais saborosa, diminuir um pouco a quantidade servida para aumentar o apetite e evitar falar com o cão se ele não estiver comendo a refeição servida. Ou, então, ignorá-lo se ele não der atenção à refeição e elogiá-lo enquanto se alimenta

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Adestramento Inteligente



Adestramento Inteligente é baseado no reforço positivo, que permite que cães, gatos e outros animais aprendam por estímulos positivos e recompensas, valorizando as atitudes corretas e não as erradas. O animal assimila o aprendizado mais rápido, demonstra mais interesse em aprender e o proprietário se diverte ensinando. Com o objetivo de melhorar a relação entre o dono e seu bicho de estimação, o Adestramento Inteligente é uma filosofia que respeita o animal e o ser humano.As vantagens para o cãoCom o Adestramento Inteligente, o animal assimila o aprendizado mais rápido. Além disso, ele tem prazer em obedecer. O Adestramento Inteligente pode ser aplicado em cães já a partir de 50 dias de vida. E não tem limite de idade. Se você tem um cachorro velhinho, ele também pode aprender.As vantagens para o donoPor ser um método baseado na valorização do animal, no incentivo das atitudes corretas e no não uso da violência, o Adestramento Inteligente traz boas conseqüências para o ser humano também. Ao por em prática essa filosofia, o proprietário tem seu comportamento modificado, já que ele deixa de lado o uso da agressividade e do medo na forma de se relacionar com seu cão.O método é constantemente atualizadoO Adestramento Inteligente é um método dinâmico. A partir de pesquisas e estudos, as melhores técnicas de treinamento animal estão sempre sendo inseridas no ensino. Um exemplo disso é o uso de som (o chamado click) no treinamento para indicar ao animal que ele executou determinado comando da maneira correta. Outra ferramenta que permite o adestramento de uma maneira divertida e positiva é o target (que significa alvo em inglês). Funciona assim: o animal tem de encostar o focinho em um alvo (que pode ser um objeto ou a própria mão do adestrador ou do dono) e segui-lo quando for movimentado. O target também pode ser colocado longe para fazer o cão ir até ele.As recompensas são fundamentaisPor ser um método que valoriza o cão e seus acertos, as recompensas são parte fundamental do processo e devem ser usadas sempre. Elas são a melhor forma de você mostrar ao animal de maneira agradável quais são os comportamentos certos. Na seção Dicas você encontra mais informações sobre o uso desses prêmios.Adestramento pode ser aplicado em vários animaisInicialmente desenvolvido para cães, o Adestramento Inteligente também pode ser aplicado em outros animais, como gato, papagaio, peixe etc. É possível ensinar gatos a obedecer a comandos, papagaios a fazer truques e não bicar pessoas, e o peixe a fazer pequenos malabarismos, por exemplo.Reforço negativo opõe-se às técnicas de adestramento da Cão CidadãoTécnica de adestramento baseada na alternância entre as sensações de desconforto e alívio, proporcionadas ao animal. O treinador, utilizando um enforcador, provoca no cão um desconforto que só termina quando ele realizar a tarefa pretendida. Ainda muito utilizado no Brasil, o "reforço negativo" é uma técnica questionável por acarretar inúmeras desvantagens no relacionamento entres animais e donos, como por exemplo:

  • Por ser maltratado, o animal pode desenvolver uma personalidade agressiva
  • O animal passa a não gostar do que aprendeu, realizando o truque aprendido menos vezes.
  • A presença do dono/treinador fica associada às coisas desagradáveis que ele representa, prejudicando a relação de carinho entre o dono e animal.
  • O dono/treinador torna-se especialista em descobrir coisas que o animal não gosta, ao invés de descobrir e estimular as suas motivações.

Xixi no lugar certo ?


Você comprou seu cãozinho, chegou em casa e, em alguns minutos, lá está ele fazendo as necessidades sobre o lindo tapete da sala. Sua vontade é esfregar o focinho do coitado sobre a sujeira. Tem muita gente que faz isso achando que funciona. Esqueça. Você terá dois trabalhos. Limpar o tapete e o focinho do bicho, com a desvantagem de que ele não vai entender que ali não é banheiro.

Ensinar o cachorro a fazer suas necessidades no lugar certo é fácil e rápido. Filhotes podem aprender em menos de três dias. Desde que você leve em consideração que os cães, apesar de inteligentes, não raciocinam como os humanos. Portanto, nossa lógica não funciona com eles.

Além da necessidade biológica, os cães defecam e urinam por diversas razões. Na maioria das vezes, para chamar a atenção do dono. Por isso, não adianta ralhar com o animal. Quando dá bronca, você pode estar dando aquilo que ele quer: atenção.

Antes de iniciar o treinamento, você vai precisar de uma caixa de transporte e de um produto neutralizador de odores. A partir dos 2 meses, um cão já é capaz de aprender a fazer suas necessidades no lugar certo. Se você morar em casa, dê preferência ao quintal ou jardim, em vez de ensiná-lo a fazer sobre jornais - caso de quem vive em apartamento.

Definido o local, é preciso incentivar que o seu cão o utilize levando-o até lá. Rotina é importante. A alimentação deve ser oferecida sempre nos mesmos horários e o cão deve ser levado ao banheiro logo depois das refeições. Quando ele começar a satisfazer suas necessidades, agrade-o até terminar e, em seguida, leve-o imediatamente para casa. Tanto a água quanto a comida não devem ficar à disposição do animal que está sendo treinado. Mas, em dias muito quentes, não restrinja água.

Depois de acordar, depois de comer e antes de dormir são as horas mais propícias para o cão ir ao banheiro. Além de levá-lo nessas ocasiões, fique atento o resto do tempo. Se você se distraiu e percebeu que ele está se preparando para urinar ou defecar em lugar errado, pegue-o rapidamente, coloque-o na caixa de transporte e leve ao banheiro. Ou então tente distraí-lo fazendo barulho.

Se você flagrar o cão fazendo as necessidades em lugar errado, não dê bronca. Trate de ignorá-lo solenemente. Espere que ele termine e saia do local. Só então limpe a sujeira e neutalize o odor com o produto apropriado, pois o cão geralmente volta a usar o lugar em que sente cheiro de fezes e urina. Claro que não é fácil ficar passivo olhando seu cãozinho "sapecar" o tapete. Mas, acredite: quanto mais correto for o adestramento, mais cedo ele vai aprender a fazer xixi no lugar certo.

Um filhote defeca e urina geralmente 6 minutos depois de ser alimentado. Um cão adulto vai ao banheiro geralmente 15 minutos depois da alimentação.

Se o cão urina quando você fala com ele ou quando você chega em casa, ele o faz por submissão ou excitação. Jamais fique bravo, ameace ou dê broncas quando isso acontecer. A melhor maneira de lidar com o problema é ignorar o cão durante uns 10 minutos antes de sair e depois de chegar em casa. Isso vai acalmá-lo.

Evite passar a mão sobre a cabeça do animal. Faça carinho no peito, uma atitude que parece menos ameaçadora para os cães.

Mudar o tipo de ração pode causar transtornos no controle das necessidades do cão. Faça a troca de forma gradual. Misture a nova ração à velha e vá aumentando a quantidade da nova por pelo menos uma semana.

Dica para que o seu cão não faça xixi ou cocô em um lugar específico: coloque o prato de ração no lugar do crime. Ele fará de tudo para não usar como banheiro o lugar em que come.

Banho de mais faz mal ?


Conheça algumas dicas para manter seu pet limpo e saudável
Uma coisa é certa: as pessoas que amam seus animais de estimação querem vê-los sempre felizes, confortáveis e sadios. E com o grande crescimento do mercado pet, que a cada dia lança uma infinidade de produtos de higiene e estética, muitos donos não seguram a euforia para ver seus bichinhos sempre mais cheirosos e usando os acessórios da moda.
Higiene é bom, mas não foge à regra e banhos em excesso podem fazer mal à saúde de cães e gatos. “Embora muitos proprietários tratem seus pets como se fossem gente, é bom lembrar que eles não são e que suas necessidades higiênicas são muito diferentes das nossas. Aquelas pessoas que acreditam que cães e gatos podem tomar banhos diários devem ficar atentas, pois estão deixando seus melhores amigos expostos a alergias e outras doenças”, explica a médica veterinária do Mascote Pet Shop, Drª Ana Flávia Ferreira.
Periodicidade / Frequência dos banhos– Alguns fatores devem ser levados em consideração para determinar o intervalo entre um banho e outro:
- Filhotes que ainda não foram vacinados devem evitar banhos em pet shops. O ideal é que o primeiro banho seja dado em casa, a partir dos dois meses de vida, utilizando água morna e sabonete ou xampu próprio para filhotes. O horário ideal para o banho é entre 11h e 15h, e a secagem deve ser feita com o auxílio de um secador. Banhos em empresas especializadas só devem acontecer após o término do esquema de vacinação e vermifugação.
- Banhos em animais com pelos curtos são indicados a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno.
- Os gatos podem seguir o mesmo esquema: banhos a cada 15 ou 30 dias; porém a escovação do pelo deve ser feita toda semana.
- Os cães com pelos longos, que necessitam de escovação diária, fazem parte de uma exceção e podem tomar banhos com intervalos de sete ou 15 dias.
Se mesmo antes do intervalo do próximo banho o odor do pet estiver mais forte, Drª Ana Flávia dá a dica:
Existem no mercado alguns produtos conhecidos como ‘banho seco’. Com o auxílio de um pano, o proprietário pode promover uma limpeza superficial do pelo do animal, deixando-o com o odor mais agradável e evitando o banho antes do período certo. Estes produtos também são indicados para os filhotes.
Outros cuidados – A hora do banho é o momento ideal para colocar em dia a higiene de outras áreas do corpo, como os ouvidos, cujos canais auditivos devem ser limpos para evitar o acúmulo de cera; os dentes, que só podem ser higienizados com escova e cremes próprios para animais, o que pode acontecer toda a semana, se o pet estiver habituado; e as unhas, que dependendo do crescimento, podem ser aparadas a cada 10 dias, mas sempre por profissionais especializados.
Animais de estimação limpos e cheirosos são tudo de bom, e respeitando estas dicas você ainda garante a saúde do seu melhor amigo.
O mais indicado é que os banhos sejam feitos a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Problemas com a Visão do seu Cachorro ?



Não importa a idade do seu animal, pois os problemas que atingem a visão sempre podem dar o ar da graça. E devem ser tratados no início para eliminar qualquer embaçopor Aline Andrade
As doenças oculares podem ser congênitas, aparecerem com a velhice ou serem disparadas por um simples acidente. Porém levar o seu animal ao oftalmologista canino ajuda a manter tudo sob controle. Até os 2 anos, essa consulta deve acontecer ao menos uma vez. Assim você sabe se o filhote tem alguma predisposição a problemas como catarata e glaucoma e diminui os riscos de complicações futuras. 

O oftalmo Luiz Felipe Moraes Barros, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, tranquiliza: "Quando diagnosticadas logo no começo, as alterações oculares têm bons prognósticos. A ceratite tem cura e o glaucoma e a catarata são tratados com ótimos resultados". Saiba mais sobre cada uma dessas encrencas que afetam a cachorrada. 

LEVE A SÉRIO 
• Alteração na coloração dos olhos 
• Olhos vermelhos e irritados 
• Secreção ou lacrimejamento 
• Piscadelas frequentes ou o hábito de viver de pálpebras cerradas 

CERATITE 
O que é: caracterizada por uma inflamação na córnea, sua origem pode ser um trauma, o mau posicionamento dos cílios ou uma fragilidade ocular. Ao notar o comprometimento, leve o animal imediatamente ao oftalmologista. 
Tratamento: antibióticos orais ou em forma de colírio, que devem ser administrados, no mínimo, quatro vezes ao dia até a cicatrização. Lembre- se de que o cão não pode coçar o local. Segure as patas dele a caminho do atendimento. "As bactérias das unhas agravam a lesão. Sem contar que, coçando, ele pode perfurar os olhos", alerta Angélica Safatle, oftalmologista, do Hospital Veterinário, da Universidade de São Paulo. 
Raças com maior risco: aquelas com os olhos grandes, como o lhasa, o shi-tsu e o buldogue. Como a região ocular é maior, a lágrima evapora rápido, diminuindo a proteção natural. 

GLAUCOMA 
O que é: nessa doença, que ainda não tem cura, a pressão intraocular fica elevada. Devagar, vai causando a morte das células do nervo óptico, levando à cegueira. A idade contribui para o aparecimento do problema, que acaba surgindo entre os 4 ou 5 anos dependendo do cachorro. 
Tratamento:
 se descoberta no início, a doença pode ser controlada com a aplicação intravenosa de um diurético que facilita a drenagem do líquido acumulado dentro do globo ocular, ajudando a aliviar a pressão. Além disso, colírios hipotensores deverão ser usados por toda a vida. 
Raças com maior risco: cocker, sharpei, basset, basset hound, beagle, samoieda e husky, por uma questão genética. 

CATARATA 
O que é: outra doença silenciosa que, nos cachorros, chega tanto na juventude como na velhice (acima dos 9 anos). O cristalino, lente interna dos olhos, fica opaco e não deixa que a luz chegue à retina. Por isso, o animal não enxerga. 
Tratamento: "A cirurgia é o melhor meio de correção, pois retira o cristalino opaco", diz Barros. 
Raças com maior risco: poodle, cocker, schnauzer, yorkshire e lhasa. 

INVESTIGAÇÃO A TODA PROVA 
O ideal é que, de tempos em tempos, um oftalmologista veterinário examine a estrutura ocular, a produção lacrimal, a medida da pressão intraocular e o fundo dos olhos, onde fica a retina. O primeiro exame deve ser realizado antes dos 2 anos porque assim o dono fica sabendo se o animal tem algum problema que poderá ser passado aos seus filhotes caso ele procrie. A partir dos 10 anos, a frequência dos exames deve ser anual mesmo que não haja sintomas de encrenca.

Os cães sentem quando estamos tristes ?


Muitos donos de cães são confortados por seus cães com seus olhares uma lambida, quando seus cães os veem chorando. Agora, algumas pesquisas realmente apontam que os cães reagem diferente quando vêem as lagrimas. Mas se os cães tem empatia pela dor humana é menos clara.   Em um estudo publicado no dia 30 de Maio no Jornal Animal Cognition, pesquisadores da Universidade de Londres descobriram que os cães são se apriximam mais de pessoas chorando do que pessoas falando, e que eles respondem ao choro com comportamentos submissos. Os resultados foram o que você deve estar esperando se os cães entendem nossa dor, os pesquisadores escreveram sim, mas não é provado que eles sentem.  

 "A murmuração causou um efeito relativo no comportamento, que apenas despertou nos cães curiosidade," a pesquisadora e psicologa Deborah Cunstance disse em uma declaração. " O fato dos cães diferenciarem o murmurar do choro indica que a resposta ao choro não era somente provocada pela curiosidade. Pois, o choro carrega uma carga de emoção maior para os cães e provocam umaresposta mais forte do que o murmurar ou falar".   Os humanos domesticaram os cães há aproximadamente 15,000 anos, e muitos donos de cães tem histórias sobre seus cães oferecerem carinho em momentos difíceis. Estudos mostram que os cães são experts na comunicação com os humanos, mas cientistas não conseguiram concluir cientificamente que os cães tem empatia  ou entendem realmente a dor dos outros. Em um estudo em 2006, pesquisadores fizeram donos de cães fingirem ataques cardiacos ou ficarem presos embaixo de móveis, e aprenderam que os cães falharam em sair para pedir ajuda.  Mas sair para buscar ajuda é uma tarefa difícil, e Custance e sua colega Jennifer Mayer queria manter a simplicidade. Eles recrutaram 18 cães e seus donos para testar se seus cães poderiam responder ao choro com comportamentos de empatia. Os cães foram selecionados em uma mistura de raças, Labradores, Golden Retrievers e mais algumas raças comuns.  O experimento acontecia na sala do dono. Mayer iria chegar e ignorar o cão para que ele tivesse pouco interesse nela. Depois ela e o dono iriam começar a falar, chorar e murmurar.  De 18 dos cães no estudo, 15 se aproximaram do dono ou Mayer durante os choros, enquanto seis se aproximaram durante a murmuração. O que sugere seus conteúdo emocional, não curiosidade, que trazem os cães correndo. Da mesma forma, os cães sempre se aproximaram da pessoa chorando, nunca da pessoa quieta, pois uma pode esperar que o cachorro estava buscando conforto e não querendo oferecer.  "Os cães chegaram perto de quem quer que estivesse chorando não importando a identidade. E também estavam respondendo as emoções da pessoa, não suas próprias necessidades, o que sugere ser um comportamento de empatia as emoções,"disse Mayer em uma afirmação. Dos 15 cães que se aproximaram da pessoa chorando, 13 usaram uma linguagem submissiva, como rabo abaixado e cabeça baixa, e outros sinais de empatia. Mesmo assim, os pesquisadores não são médiuns de Cães, e não podem provar o que os animais estavam pensando. É possivel que os cães aprenderam a se aproximar de pessoas chorando porque seus donos davam a eles afeto quando choravam, disseram os pesquisadores.  "Nos não temos como dizer que o estudo traz as respostas definitivas da empatia dos cães,"Mayer e Custance escreveu. Porém, elas disseram, o experimento abre portas para mais estudos sobre as vidas emocionais dos cães, onde diferentes raças podem responder para a emoção de seus donos de maneiras dierentes e saibam diferenciar as risadas dos choros.


sábado, 18 de agosto de 2012

Alimentos que fazem mal ao seu Cão


Muitos donos preferem alimentar os cães com comida preparada que com ração industrializada. Contudo, se você decidiu alimentar seu cachorro com alimentos preparados em casa é preciso ter em mente que nem tudo que é bom para os humanos também é bom para os cães. Cães tem um aparelho digestório diferente do nosso e reagem de maneira diferente a várias substâncias.

Um outro problema que os donos de cães raramente percebem é diferença de tamanho, uma pessoa pesa em média 70kg, mas muitos dos nossos cachorros pesam 2kg, alguns até menos… Por isso é preciso tomar cuidado redobrado, pois quantidades pequenas de alguma substância, que não seria suficiente para fazer mal para uma pessoa pode ser suficiente para fazer mal para um cachorro de pequeno porte.

Para ajudar os donos de cães, o Seu Cachorro traz para você uma lista de alguns alimentos que nunca devem ser dados para o seu cãozinho, nem por brincadeira.

  • Café:
  • A cafeína presente no café acelera o coração, podendo causar taquicardia e até mesmo ataques cardíacos, quanto menor for o cachorro, maiores os riscos.
  • Chocolate
  • : O chocolate assim como todos os derivados do cacau e de outras plantas do gêneroTeobroma, como o cupuaçu, contém uma proteína chamada teobromina, esta proteína é prejudicial aos cães e causa vômitos se for ingerida em quantidade. Um cão de médio porte, com 22kg irá vomitar se ingerir 85gr de chocolate amargo ou 200g de chocolate ao leite. Em cães menores a quantidade necessária é menor.
  • Noz-macadâmia:
  • Ainda não se sabe porque estas nozes causam tremores e paralisia temporária nas patas trazeiras dos cachorros.
  • Alho:
  • Nunca dê alimentos temperados com alho para o seu cachorro, apesar de saudável para os seres humanos o alho destrói as células vermelhas do sangue dos cães e pode causar anemia e, em casos mais graves, falência renal por perda de hemoglobina.
  • Cebola:
  • De maneira semelhante ao alho, a cebola, embora seja boa para humanos, é prejudicial às células sanguíneas dos cães. A diferença é que a cebola causa danos cumulativos à hemoglobina, ou seja, toda a cebola que o seu cachorro ingerir na vida vai causar pequenos danos irreversíveis que vão se acumulando com o tempo até o dia em que os sintomas aparecem.
  • Uvas e passas:
  • Ainda não se sabe a razão mas uvas e passas podem causar falência renal em cães
  • Bebidas alcoólicas:
  • De maneira semelhante ao que acontece com as pessoas, o álcool diminui as funções cerebrais. Mas diferente das pessoas os cães são mais sensíveis a ele, e além disso tem corpos menores, pequenas quantidades de álcool podem levar cães pequenos ao estado de coma. E cães maiores tambémpodem ser afetados com quantidades um pouco maiores.
Além destes alimentos, novas substâncias prejudiciais aos cães continuam sendo descobertas. O “Animal Poison Control Center” – APCC (Centro de controle de envenenamento de animais) chama a atenção para uma substância chamada xylitol, um substituto do açúcar que contém menos calorias e que está presente alguns em bolos, biscoitos e doces. Durante o ano de 2006 o APCC recebeu mais de 200 casos de envenenamento caninos com xylitol!

Meu cachorro teve Intoxicação o que fazer?


Tudo explicadinho, vamos nesa… Uma das grandes curiosidades que os cães compartilham com as crianças é sobre os produtos químicos…uma cor bonitinha, um cheirinho bom… hmmm….tem até de maçã!…..e quando você menos espera tão rolando pelo chão vomitando e botando as tripas pra fora. Nestas horas, a ação rápida por parte do proprietário pode fazer a diferença entre um cão vivo e um cão morto… 

Desinfetante, óleo de motor, água sanitária (a Cândida ou Quiboa, dependendo de onde você mora), querosene, gasolina, vaselina….e tantas outras coisas venenosas que você provavelmente tem em casa… a ocorrência de casos de intoxicação em animais domésticos ainda é bastante comum na prática clínica. Todo veterinário já recebeu uma ligação com “doutor! Meu cachorro bebeu desinfetante…que que eu faço? Ai, jesus!”. Se o seu cão (ou gato)  foi envenenado, você precisa agir rápido (e com calma, criatura!), já que a intoxicação é, na maioria das vezes, de curso rápido e grave (podendo levar a morte num instantinho). Independente de o animal estar ou não apresentando sinais clínicos,  a intoxicação deve sempre ser tratada com emergência.Os animais podem se intoxicar com plantas, alimentos, medicamentos…o escambau. Mas hoje irei tratar só das intoxicações por produtos químicos (produtos de limpeza principalmente), pro post não ficar muuuito quilométrico. A abordagem ao paciente intoxicado deve ser lógica e precisa…ou, como diria Jack – O Estripador, vamos por partes:Parte I: O que fazer quando achar o animal intoxicado?Você chega em casa, depois de trabalhar que nem um camelo o dia inteiro..encontra seu caozinho convulsionando e babando do lado de um vidro vazio de desinfetante (ou seja lá o que for). Como já diria o Chapolin: “muita hora nessa calma”. Pegue o rótulo do produto e ligue para o seu veterinário ou para o CCI (centro de controle de intoxicações) – o número fica ali mesmo no rótulo do produto.Parte II: O que intoxicou seu animal?Você viu o seu peludinho ingerindo um agente tóxico? O que foi? Nessa hora, lembre-se: não importa se o seu cachorro ingeriu óleo de bateria ou aquele lubrificante anal com cheirinho de rosas que você usa nas suas festinhas particulares. Fale sempre a verdade para o veterinário! Sabe aquela coisa de veritas vos liberabit? Pois é. O veterinário não te julga nem ri da sua cara! Fale sempre a verdade! Tenha sempre o rótulo do produto à mão quando ligar para o veterinário.Parte III: Quanto do produto foi ingerido?A intoxicação por produtos químicos é o que a gente chama de “dose-dependente”. Quanto maior a quantidade ingerida pior a situação. Se possível diga ao veterinário qual foi a quantidade ingerida.Parte IVa: Procedimentos de emergência na ingestãoO primeiro procedimento, que você mesmo pode fazer em casa é induzir o vômito. Pra isso você pode utilizar:Água oxigenada 3 vol. na dose de 1 a 3ml por cada kg de peso do animal: A água oxigenada provoca distensão da mucosa gástrica e, consequentemente vômito. Obs: nunca usar aquela água oxigenada 30 vol. que sua prima usa pra descolorir os pelos das pernas! Agua oxigenada com maior volume pode causar um agravamento da intoxicação e até ruptura estomacal. É no máximo 3 volumes (ou 3%) e fim.Sal  ou água morna com bastante sal: Tanto faz admnistrar agua morna (morna, pelamor! Não vai me enfiar água fervente goela abaixo e queimar o cachorro!) ou colocar sal na base da língua do animal. O sal provoca irritação da mucosa e…vomito!Detergente: Sim! O bom e velho Limpol que fica na pia da cozinha. Dê 1 ou 2 colheres de detergente diluidas em um copo de água. O mecanismo de ação é semelhante ao sal.Xarope de Ipeca: Produto natureba utilizado pra induzir o vômito. Um must-have para os bulímicos aos redor do mundo (brincadeira! Não use xarope de Ipeca pra sustentar sua bulimia. O uso continuado causa degeneração do músculo cardíaco)A indução de vômito só é eficaz se realizada até no máximo 1 hora depois da ingestão do toxicante e com muito cuidadinho na hora de se administrar os produtos liquidos. Use sempre a posição fisiológica do animal (como ele fica na hora de tomar agua), nada de virar o totó de barriga pra cima e dar mamadeira que nem neném!Parte IVb: procedimentos de emergência em casos de intoxicação sem ingestãoFalei muito de ingestão e “engolição” de produto químico. Mas alguns agentes são extremamente tóxicos quando inalados ou ao ter contato com a pele (inseticidas por exemplo). Neste caso você vai:Tirar o animal do ambiente contaminadoLavar a região afetada com água corrente fria (“porque água fria? Meu totó é fresco e só toma banho de água morna!” A água quente causa dilatação dos vasos sanguíneos, que pode levar a distribuição mais rápida do toxicante no organismo. Água sempre fria! Por este mesmo motivo não fique massageando o animal. Só deixe a água escorrer.) Muito cuidado para não jogar o toxicante em áreas do corpo não afetadas! Em caso de animais muito peludos, pode ser recomendado cortar o pelo da região afetada. Deixar a agua corrente por uns 30 minutosSe cair nos olhos, posicionar o animal em decúbito lateral (nossa forma chique de dizer  “deitar o cachorro de ladinho”) e lavar só o olho afetado, por 20 a 30 minutos.Se a substância for oleosa, utilize sabão neutro ou detergente para quebrar as moléculas de gordura. Sempre neutro!Parte V: Não provocar vômito se:Algumas substâncias não devem ser expelidas por meio de vômito, pois podem lesar ainda mais a mucosa. Estas substâncias são:Agente corrosivos: soda cáustica e outros agente muito ácidos ou muito alcalinosDerivados de petróleo: querosene, gasolina, produtos a base de benzeno (pesticidas) e tolueno (tintas, vernizes, removedores), alcool e naftalina.Parte VI: Levar o animal ao Hospital Veterinário mais próximoOu chamar o veterinário para estabilizar o animal em casa antes de transportar para o hospital, dependendo do estado do intoxicado. No hospital o animal vai ser estabilizado e, se necessário submetido a uma lavagem gástrica e desintoxicação por meio de fármacos e antídotos. Por isso é muito importante sabermos direitinho o que intoxicou o animal.Parte VII: Internar e monitorar“Meu cachorro tomou meio litro de querosene. Levei no hospital e o Dr. Fulano (ah! Ele é ótimo!) deixou no soro, fez lavagem gástrica, deu um tal de carvão ativado e em meia hora o Totó tava novinho! Posso levar pra casa?”Não! O animal envenenado deve ficar em observação, pois alguns compostos químicos tem a propriedade sacana de se esconder no tecido adiposo e depois, quando você menos espera, voltar para a circulação e intoxicar o animal de novo. Sem choro nem vela, o animal só sai do hospital quando o veterinário mandar. E ponto final!Parte final:  prevenir e……prevenir!Como você viu, a abordagem do paciente envenenado não é mel na chupeta, não! Às vezes, mesmo com toda essa ginástica o paciente não sobrevive (e nem adianta culpar o veterinário!). O melhor modo de curar uma intoxicação é não deixar que ela aconteça. Não deixe produtos químicos ao alcance do seu pet, ao fazer a limpeza da casa com produtos químicos  deixe seu amigo bem trancadinho num local seguro e nunca pulverize inseticidas perto dele. Ter um animal de estimação é como ter um bebê: todo cuidado é pouco!